O mundo move-se cada vez mais de forma exponencial. Ao falarmos sobre inovação, empresas e marcas, precisamos olhar para o empreendedorismo com a consciência de que ele se sustenta na base da escala. Isso acontece porque as soluções no mercado - independente de qual segmento ele for - são diversas e extremamente competitivas, tanto pelo preço como pela qualidade oferecida. Nesta realidade, é fundamental entender a Lei da Difusão da Inovação, criada por Everett Rogers, para compreender em que momento o seu negócio está.
A Lei determina que, quando se trata de inovação, podemos dividir o público em cinco partes. A primeira é pequena e é formada por pessoas inovadoras, que são as primeiras a aderir uma nova tecnologia. A segunda é composta por influenciadores que seguem a tendência dos primeiros a experimentar. Em caso de aceitação positiva, esses vão atingir a Curva de Adesão, que permite atingir a terceira parte, formada pela grande massa. A mesma grande massa também é presente no quarto escalão. A diferença é que essa parcela do quarto grupo é formada por pessoas mais resistentes à inovação, ou seja, que buscam medir prós e contras antes de adquirir determinado produto. O último grupo, por fim, é formado por aqueles que podem nunca aderir a tecnologia em questão.
Aplicando essa lógica na realidade da Gramado Summit, evento do qual sou CEO, posso afirmar que, talvez, o mais difícil seja justamente ultrapassar a Curva de Adesão. Para transcender esse passo, nós fizemos o seguinte: apresentamos nossa proposta para o nosso público-alvo inicial, o fazendo entender nossos objetivos. Assim, na primeira edição do evento reunimos majoritariamente mentes inovadoras. Depois, impactamos os entusiastas do nosso mercado para mostrar que a inovação está ao alcance de todos, fazendo com que o segundo grupo da Lei também estivesse conosco.
Atingir a massa, a partir disso, tornou-se quase natural. Para que tudo isso fosse possível, era necessário ter um bom produto (o que é indispensável) e disposição para investir tempo em estratégias de marketing e vendas voltadas para a educação do nosso consumidor.
Após três anos, eu dou a dica para os novos empreendedores: busquem iniciar apresentando seu produto aos inovadores, do primeiro escalão, oferecendo visitas para instruir e cativar esse público. Direcione sua campanhas e seus esforços de marketing para eles. Fale a linguagem que os inovadores entendem. Com a adesão deles, a chance de atingir gradativamente as demais parcelas da Lei torna-se muito maior.
No fim das contas, se você nunca atingir quatro dos cinco grupos em plenitude e continuar a crescer mesmo assim, não tem problema. Isso significa que você está fazendo o mais importante com a sua marca: inovando constantemente. Afinal, são as três primeiras partes da Lei que mais contam para o seu negócio.
A graça do empreendedorismo está justamente na capacidade de reinventar-se para o cliente todos os dias, provando que a inovação está à frente do próprio mercado. Uma boa estratégia de marketing, nesse processo, é tudo o que precisamos para ir de nível em nível, até atingir a grande massa. Nosso papel enquanto empreendedores é mostrar que, conosco, ele pode chegar onde espera. Para concluir, desejo que nossa capacidade de inovar nos permita explorar essa Lei muitas e muitas vezes.
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